A
Assembleia da União de Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro e
Montelavar reuniu no passado dia 10 de abril, na localidade de Albogas, para discutir a
prestação de contas de 2014 do Executivo liderado pelo PS e pela CDU.
Aqui fica a posição dos vogais eleitos pelo nosso Movimento:
Aqui fica a posição dos vogais eleitos pelo nosso Movimento:
“Cumprimentar
os presentes e dar os parabéns aos Bem Entendidos de Albogas, que é uma das
instituições com um maior património construído pela sua povoação.
Referir
que foi a primeira vez, em cerca de 12 anos de presença na Assembleia de
Freguesia que assisti a 4 elementos desta assembleia votarem contra uma ata da
assembleia e que isso deveria ser motivo de reflexão para os elementos que
compõem a mesa.
Analisando
as contas que nos foram apresentadas referente ao ano de 2014, começamos pela
parte da receita e nestas existe um valor que necessitamos de esclarecimentos,
que tem a ver com a forte redução registada nas Receitas:
- Com
os Mercados, que reduziram em 2014, face a 2013 em mais de
45% (de € 27.267 para € 14.779) – encerramento de Pero Pinheiro.
- Protocolo
Autocarro, que reduziram em 2014, face a 2013 em mais de 99,6% (de € 40.183
para € 177) - CMS.
Na despesa, existem também dois valores que
merecem destaque:
Os custos com Pessoal: € 548.699,21 (54,3%
do total do orçamento sem saldo gerência ou 35% do orçamento total)
O Investimento efetuado: € 30.921,54
(3,1% do total do orçamento sem saldo gerência ou 2% do orçamento total)
Globalmente
e conforme já referimos na intervenção inicial, existe um valor que não podemos
deixar de destacar e que corresponde ao resultado final obtido, ou seja um
aumento do saldo de gerência de €
117.927,75 (11,67% do total do orçamento sem saldo gerência ou 7,52% do
orçamento total)
Já aqui
referiu que a razão deste saldo tem a ver com o facto de apenas terem recebido
grande parte dos protocolos no final de dezembro, mas eu pergunto se este
executivo não tem confiança no executivo da CMS? Porque falta de liquidez não
foi a razão, porque ela existia, face ao saldo de gerência existente, então se não
é falta de confiança, o que será? Falta de ideias?
De uma
forma geral, temos um executivo que aquando da apresentação do orçamento para 2015 referiu que iria ser um ano
complicado, tendo referido e passo a citar a ata hoje aprovada:
Chamou a atenção para os
encargos com pessoal, na ordem dos 60%, a que se juntam os encargos com o
funcionamento dos edifícios, cerca de 10% a 15%, o que consigna cerca de 70% a
75% do Orçamento e não permite muita folga para investimentos. Referiu que
gerir a JF é um exercício muito complexo, estando convicto de que, apesar da
segurança dos saldos de tesouraria provenientes das anteriores Freguesias, o
resultado operacional será negativo.
Ao ouvir este discurso,
que foi proferido em dezembro passado, seria
lógico esperar que as contas de 2014 espelhassem esta preocupação, ou seja,
que os custos com o pessoal fossem perto dos 60% e que o saldo final do
exercício fosse perto do 0, ou mesmo
negativo.
Mas nada disso se
verifica e mais uma vez os números não
batem certo com as palavras e constatamos que temos um executivo que não investe, porque não quer,
porque o poderia ter feito e poderia ter renovado a nossa freguesia, porque os
€ 117.927 V. Ex.as estão a guardar para fazer um brilharete no último ano de
mandato numa clara estratégia de caça ao
voto que este movimento repudia veementemente porque coloca em causa o bem-estar
dos nossos fregueses.
Como já tivemos
oportunidade de o referir em diversas ocasiões não nos revemos nessa forma de
estar e fazer política e o povo português já mostra fortes indícios de
saturação da política de caça ao voto. Os ventos de mudança sopram a grandes
velocidades.
São € 117.927 que muita
diferença poderia fazer ao bem-estar de muitos dos nossos fregueses.
Mas nas contas apresentadas,
reparámos noutros erros que
necessitavam de ser corrigidos, não nos números, mas sim nos textos que compõem
as contas apresentadas:
- O da página
48 do documento, na “Caracterização da Entidade” já foi objeto de uma
errata, porque tinham-se esquecido de mencionar as antigas freguesias de Pêro
Pinheiro e Montelavar nos dados geográficos da entidade.
- No entanto o da página 7 do Relatório ainda se mantém, e penso que este tenha sido
um erro no copy/paste, porque consta no texto do relatório da “União das
Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e Montelavar” a referência à
“União das Freguesias de Sintra”, sendo referido “que esta realizou na maior
parte das despesas dos agrupamentos de despesas que havia previsto”, ou seja,
além de conter um erro, também tem um português algo complicado de compreender.
De qualquer forma,
estamos aqui para discutir as contas e não o que nos levou a elas e por isso, façam
mais uma errata e votaremos a favor."
Os Vogais eleitos pelo Movimento
Paulo Rodrigues
Rui Simões
Vera Duarte
Rui Simões
Vera Duarte
Ricardo Parreiras
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