À 10ª ainda
não foi de vez!
Referimo-nos às Presidências Abertas que desde Janeiro vêm
marcando agenda por iniciativa do Presidente da Câmara Municipal de Sintra e
que desta feita se cumpre na União de Freguesias de Sintra (Stª Maria e S.
Miguel, S. Martinho e S. Pedro de Penaferrim) e ao facto de pela
10ª vez os
Vereadores eleitos pelo Movimento “Sintrenses com Marco Almeida” não terem
integrado o grupo constituído para o efeito.
E mesmo se houve já oportunidade de ser ensaiada uma espécie
de justificação, considerando-se que a exclusão não era ditada por qualquer
forma de desconsideração, antes só devida ao facto de se tratar duma questão
prática, remetendo para a circunstância de não determos pelouros, o nosso
entendimento é e será diferente também nestas matérias.
Assumimos uma vocação plural, valorizando os contributos,
venham eles de que sectores provierem, porque temos para nós que o que se
consegue com tal abertura é superior à soma das partes. E naquilo que nos diz
respeito, não será por imodéstia que não admitimos que a experiência de tantos
anos feita, não seria uma mais-valia.
Parece-nos mesmo incompreensível que se branqueie a expressão
da vontade dos munícipes nas Autárquicas 2013. Foram muitos os que manifestaram
acreditar no nosso projecto e no esteio dessa democratização que o voto
permite, seria consequente respeitá-lo também neste âmbito.
Mesmo sem responsabilidades directas na governação local, os
nossos contributos deveriam encontrar diferentes palcos para se darem a
conhecer, em
nome da cidadania e duma maturidade democrática a que,
afinal, alguns teimam em impor bloqueios.
Neste caso concreto, assume ainda maior relevância uma vez
que a Presidência Aberta se concretiza numa União de Freguesias que granjeou a
vitória do Movimento “Sintrenses com Marco Almeida” quer na eleição para a
Câmara Municipal (36,78% contra 24,66% do PS), quer para a Assembleia Municipal
(32,88% contra 24,52% do PS), quer para a Assembleia de Freguesia (14,28%
contra 13,77% do PS)!
Os munícipes expressaram-no de forma clara.
Infelizmente há ainda quem teime em não o respeitar.
Não admirará, pois, que a abstenção assuma uma tendência
preocupante. E a tentação poderá não ser outra, já que legitimamente se coloca
a questão da utilidade efectiva da expressão da vontade através do voto, se ela
se vê depois desvirtuada.
E se primeiro se estranhou a atitude, percebemos entretanto
que ela se “entranhou” na prática do actual Executivo da CMS.
Resta-nos denunciar e pugnar por aquilo em que acreditamos. E
isso não deixaremos silenciar!
Aos 7 de
Novembro de 2014
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