A Câmara Municipal de Sintra comunicou aos agrupamentos de
escolas de Sintra o fim dos protocolos de reparação e manutenção dos
equipamentos educativos que tinha sido celebrado em 2010. Na prática, estamos a
falar de fechaduras, estores, torneiras, autoclismos,
lâmpadas e pouco mais do que isto. Pode não parecer muito, mas o atraso na sua reparação complica em muito a vida que fervilha dentro das escolas.
lâmpadas e pouco mais do que isto. Pode não parecer muito, mas o atraso na sua reparação complica em muito a vida que fervilha dentro das escolas.
Na última reunião de Câmara, realizada esta 3ª feira,
questionámos as razões de tal opção e qual a estratégia para 2015. Ficámos sem
resposta!
Se a opção for concentrar a manutenção dos equipamentos
escolares na autarquia, quer seja por administração direta ou por aquisição de
serviços, então só temos a lamentar tal decisão.
Em 2010, quando foram assinados, os protocolos visavam
cumprir o desígnio da descentralização alargada de responsabilidades para as
escolas. Os motivos são simples: por um lado, responsabilizar diretamente quem
os utiliza; por outro, aumentar a eficácia na reparação das anomalias
existentes. Todos concordamos que é mais fácil a uma escola reparar uma
fechadura do que solicitar à Câmara Municipal ou aos serviços por ela
contratados para o fazer.
Se assim é, por que decidiu a Câmara Municipal de Sintra pôr
fim a um acordo que servia todas as partes? Aguardamos a resposta, mas
continuamos a acreditar que a descentralização é a melhor forma de resolver os
problemas das nossas comunidades. Não se pode pedir à administração central que
transfira responsabilidades para o município e ter uma atitude contrária com os
nossos parceiros locais!
A foto é de janeiro de 2010 e reflete o momento de assinatura dos protocolos.
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