quarta-feira, novembro 19, 2014

Escolas, fim do protocolo das pequenas reparações!?

A Câmara Municipal de Sintra comunicou aos agrupamentos de escolas de Sintra o fim dos protocolos de reparação e manutenção dos equipamentos educativos que tinha sido celebrado em 2010. Na prática, estamos a falar de fechaduras, estores, torneiras, autoclismos,
lâmpadas e pouco mais do que isto. Pode não parecer muito, mas o atraso na sua reparação complica em muito a vida que fervilha dentro das escolas.

Na última reunião de Câmara, realizada esta 3ª feira, questionámos as razões de tal opção e qual a estratégia para 2015. Ficámos sem resposta!
Se a opção for concentrar a manutenção dos equipamentos escolares na autarquia, quer seja por administração direta ou por aquisição de serviços, então só temos a lamentar tal decisão.

Em 2010, quando foram assinados, os protocolos visavam cumprir o desígnio da descentralização alargada de responsabilidades para as escolas. Os motivos são simples: por um lado, responsabilizar diretamente quem os utiliza; por outro, aumentar a eficácia na reparação das anomalias existentes. Todos concordamos que é mais fácil a uma escola reparar uma fechadura do que solicitar à Câmara Municipal ou aos serviços por ela contratados para o fazer.

Se assim é, por que decidiu a Câmara Municipal de Sintra pôr fim a um acordo que servia todas as partes? Aguardamos a resposta, mas continuamos a acreditar que a descentralização é a melhor forma de resolver os problemas das nossas comunidades. Não se pode pedir à administração central que transfira responsabilidades para o município e ter uma atitude contrária com os nossos parceiros locais!


A foto é de janeiro de 2010 e reflete o momento de assinatura dos protocolos. 

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