terça-feira, outubro 21, 2014

"O Estado do Município", o que nos distingue.

A Assembleia Municipal Sintra reuniu esta 2ª feira para discutir o Estado do Município.
Uma iniciativa que queremos valorizar quanto à intenção de procurar permitir às diferentes forças políticas um espaço de reflexão, de crítica construtiva e de proposta. Foi assim que o grupo de deputados municipais do Movimento, incluindo os 4 presidentes de junta freguesia, encarou esta Assembleia Municipal, a preparou e procurou nela intervir.

Ao  longo das 5 intervenções que produzimos pela voz dos deputados municipais António Gouveia, Lúcia Dias, Guilherme Ponce de Leão, Herminio Santos e Rui Santos, abordámos temas tão distintos como a educação, a saúde, o espaço público, o património e as convicções ideológicas que temos em resultado dos compromissos eleitorais que apresentámos e que foram votados por uma larga e expressiva vontade de muitos sintrenses.

É no cumprimento desse mandato que os eleitores nos confiaram que assumimos a nossa responsabilidade enquanto principal força de oposição. E porque encaramos esta tarefa com responsabilidade e liberdade, voltámos a afirmar as nossas mais profundas divergências quanto à opção em matérias tão sensíveis, para os munícipes sintrenses, como os impostos, o custo das refeições escolares e o preço praticado pela Câmara, por via dos SMAS, nas áreas da prestação do fornecimento de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos.

Bem sabemos que estes são temas que incomodam a coligação de partidos que gere a Câmara Municipal de Sintra. Incomodam, porque alguns deles foram alvo de propostas eleitorais, entretanto esquecidas, por aqueles que hoje nos governam em Sintra; incomodam, porque não nos demitimos de denunciar que o caminho da gestão municipal podia ser em favor das famílias sintrenses; incomodam, porque sabem que temos razão. O equilíbrio financeiro das contas municipais e a folga que apresentam, permitiam aliviar os encargos mensais que as famílias têm. É tudo uma questão de opção: entre o apoio social alargado e o dinheiro em banco ou ao serviço da compra de imóveis, esta Câmara optou pela parte menos importante.

Opção que contestamos frontalmente, doa a quem doer. E pelos vistos dói, principalmente ao Presidente de Câmara que lida mal com as reclamações dos munícipes, com os reparos dos deputados municipais, incluindo os da CDU e com a nossa permanente fiscalização.

É este caminho que vamos percorrer e é compromisso, o de servir Sintra e as suas comunidades, que assumimos. Num concelho com uma fantástica dimensão, são as pessoas o mais importante do seu património. E por elas, acreditamos que história podia ser diferente!

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