Nove iniciativas de Presidência Aberta e nove exclusões dos
Vereadores do Movimento “Sintrenses com Marco Almeida”, são a confirmação do
propósito que se deixou adivinhar logo no início do mandato do atual Executivo
Camarário.
De cada vez que tal acontece, “acusamos o toque”, denunciamos
a falta de pluralismo e de estratégia integradora, a desvalorização do
contributo que cada um dos eleitos poderia dar, a pseudo auto-suficiência em
termos de gestão, a falta de
respeito por quem acreditou no nosso projecto e nos mandatou para os representar.
respeito por quem acreditou no nosso projecto e nos mandatou para os representar.
Desta feita cabe à União das Freguesias de Agualva e
Mira-Sintra a visita do grupo de trabalho donde nos vimos excluídos.
Mesmo sem pelouros distribuídos, não será por falta de
modéstia que deixamos de julgar que os nossos eleitos teriam uma palavra a
dizer, com intuito construtivo e a bem das comunidades que vivem e interagem
naquele território.
Não é essa a convicção do actual Executivo, apostado em
dividir, em excluir, em tomar por certo que “quem não está com ele está contra
ele”, como se o superior interesse dos sintrenses não estivesse acima de todas
as quezílias ou das tomadas de posição que possam ser-lhes mais incómodas ou
desagradáveis.
Foi este diagnóstico que, um ano depois das eleições, nos
levou a decidir amplificar o que em diferentes circunstâncias vimos
denunciando, através duma acção de comunicação com as pessoas, suportada por outdoors: A história podia ser
diferente. Dizemo-lo e reafirmamos que haveria, definitivamente, também, um
menor défice democrático!
Revelador de ética e de maturidade democrática, é um exemplo
ao nível da freguesia que se lamenta que não tenha seguidores a nível
municipal, com consequências na formação cívica e na valorização do pluralismo,
comprometendo, no limite, o respeito dos cidadãos pelos políticos, os quais se
vão alheando dos partidos, deixando, preocupantemente, de se rever na política
e nas instituições.
Quando o tema da educação está, pelas piores razões, na ordem
do dia, é legítimo concluir que é também de falta de pedagogia que trata esta
exclusão.
Aos 10 de Outubro de 2014
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