O grupo alemão
Siemens encerrou definitivamente a unidade industrial que detinha no concelho
de Sintra desde 1964 e extinguiu cerca de 200 postos de trabalho
diretos e muitos outros indiretos perante a absoluta e
inaceitável passividade da Câmara.
Ao longo destes
anos, a fábrica dedicou-se à produção e fornecimento de transformadores de distribuição e de potência de
elevado nível tecnológico para todo o mundo, com destaque para os mercados
nacional, de Espanha, Alemanha, China e Médio Oriente.
Este brutal
encerramento constitui um sério revés para a economia nacional e, em
particular, para o concelho de Sintra. Num concelho seriamente penalizado pela
elevada taxa de desemprego, a perda de cerca de 200 postos de trabalho
constitui uma má notícia.
E a Câmara de
Sintra o que fez?
Em dezembro de
2013, a Siemens anunciou que a fábrica podia encerrar. Em janeiro, o grupo de
vereadores do Movimento alertou para esse facto. O que importa agora saber é
que iniciativas foram promovidas pelo Presidente de Câmara para evitar este
desfecho?
Temos bem
presente as promessas eleitorais do Partido Socialista nas últimas eleições
autárquicas da prioridade ao investimento e a criação de emprego. Sabemos dos
custos do recém criado Gabinete de Apoio ao Investimento, mas bastaram 12 meses
para percebermos que atuação da Câmara se resume a pura demagogia.
Por respeito às centenas de Sintrenses e respectivas famílias que agora ficam sem emprego, o Presidente de Câmara deve uma explicação!
Movimento Independente Autárquico
“Sintrenses com Marco Almeida”
Sintra, 5 de setembro de 2014
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